O JURO11 vem ganhando atenção entre investidores que buscam renda fixa com bons retornos e isenção de imposto de renda. Neste artigo, entenda o que é o fundo, como ele funciona e por que vem se destacando no mercado de infraestrutura.
O que é o JURO11
O nome completo é Sparta Infra FIC FIII RF CP RL, mas o mercado o conhece como JURO11. Ele é um Fundo de Investimento em Infraestrutura (FI-Infra), voltado à aplicação em debêntures incentivadas, que financiam projetos de energia, saneamento e logística. A gestão é da Sparta, referência no segmento de crédito privado e renda fixa.
O principal objetivo do fundo é gerar rendimentos consistentes com risco controlado. A meta da gestora é alcançar aproximadamente 2 % a.a. acima do IMA-B 5, índice que reflete o desempenho de títulos públicos atrelados à inflação.
Como o JURO11 funciona
Na prática, o fundo capta recursos dos cotistas e aplica o montante em debêntures incentivadas de empresas ligadas à infraestrutura nacional. Essas debêntures pagam juros ao fundo, que distribui os rendimentos periodicamente aos cotistas — geralmente todos os meses.
As cotas são negociadas na B3 sob o código JURO11, o que oferece liquidez diária e praticidade na compra e venda. O retorno vem principalmente dos juros pagos pelas debêntures, não apenas da valorização das cotas.
Vantagem fiscal: isenção de imposto de renda
O grande atrativo do JURO11 é a isenção de imposto de renda para pessoas físicas sobre rendimentos e ganhos de capital. Essa vantagem, prevista pela Lei 12.431, aumenta a rentabilidade líquida do investidor e reforça o apelo dos fundos de infraestrutura no Brasil.
Mesmo com o benefício fiscal, o investimento continua exposto a riscos típicos de crédito e de mercado, o que exige atenção na hora de diversificar a carteira.
Indicadores e dados de mercado
Antes de investir, vale conhecer os principais números do JURO11. Segundo dados públicos de 2025, o fundo apresenta:
- Dividend Yield (DY): cerca de 11,4 % nos últimos 12 meses;
- Cotação: próxima de R$ 98, com variação entre R$ 79 e R$ 102 no último ano;
- Liquidez diária: média de R$ 1,5 milhão negociado por dia;
- Segmento: Renda fixa / Infraestrutura / Crédito Privado.
Esses números indicam um bom equilíbrio entre rendimento e liquidez, mas o investidor deve sempre analisar o contexto econômico. Você pode acompanhar os indicadores financeiros atualizados no CalculaFin para entender como inflação, Selic e IPCA impactam o desempenho do fundo.
Para quem o JURO11 é indicado
O JURO11 é voltado para investidores que desejam renda mensal, diversificação e exposição ao setor de infraestrutura. Seu público-alvo são investidores em geral, inclusive pessoas físicas, que buscam rendimento acima da média sem abrir mão de certa previsibilidade.
Por outro lado, quem precisa de liquidez imediata ou prefere investimentos de risco quase nulo, como Tesouro Direto ou CDBs garantidos pelo FGC, pode considerar alternativas mais conservadoras.
Principais riscos a considerar
- Risco de crédito: possibilidade de inadimplência das empresas emissoras das debêntures.
- Risco de mercado: variação no preço das cotas conforme juros e inflação.
- Risco de liquidez: em momentos de incerteza, o volume de negociação pode cair.
- Risco regulatório: alterações em leis e marcos do setor podem afetar resultados.
Embora esses riscos existam, eles são compensados pela natureza de longo prazo dos projetos e pela diversificação do portfólio do fundo.
Como acompanhar o desempenho
Investidores podem consultar o histórico de cotação e dividendos em plataformas como Status Invest ou Funds Explorer. Outra forma útil é monitorar índices macroeconômicos e dados contábeis que influenciam o mercado de crédito privado. Se desejar aprofundar esse lado técnico, acesse a tabela de CFOP completa e entenda como as obrigações fiscais das empresas impactam o fluxo financeiro e os registros de investimentos.
Vale a pena investir no JURO11?
Para muitos investidores, o JURO11 representa um equilíbrio entre rentabilidade e segurança. Ele oferece rendimento atrativo, isenção fiscal e exposição a setores estratégicos da economia brasileira. Contudo, é essencial entender que trata-se de um fundo de crédito privado, sujeito a oscilações e riscos específicos.
O ideal é que ele componha parte de uma carteira diversificada, junto a outros ativos de renda fixa e variável. Analisar o perfil de risco, horizonte de tempo e necessidade de liquidez é fundamental antes de tomar decisão.
Conclusão
O JURO11 — Sparta Infra FIC FIII RF CP RL — é um fundo de infraestrutura sólido, que une bom rendimento e vantagem tributária. Seu foco em debêntures incentivadas impulsiona projetos relevantes para o país e oferece retorno competitivo para o investidor.
Quem busca renda previsível, liquidez e diversificação pode considerar o JURO11 como uma alternativa inteligente dentro da carteira. Mas lembre-se: mesmo sendo renda fixa, o risco existe — e entender seus fundamentos é o primeiro passo para investir com consciência.
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